Bom, como me pediram, vou postar aos poucos assuntos sobre QoS, se alguém quiser responder o tópico com complementos ou dúvidas, sintam-se a vontade.
Primeiramente vamos imaginar que a qualidade de serviço deve ser implementada fim-a-fim em todos os pontos da rede, pois se um determinado trecho não suportar e respeitar as definições da política de QoS, passa a ser “o elo mais fraco da corrente”.
“A força de uma corrente é a força do elo mais fraco”
O ponto ideal então para iniciarmos a configuração de QoS, como exemplo as “marcações de pacotes” seria no switch mais próximo as estações e servidores, sendo que para obtermos sucesso por completo na implementação, todos os dispositivos ao longo do caminho entendam e “tratem” estas marcações.
O Roteamento pode ser considerado uma forma primitiva de QoS. Ele
Consiste no encaminhamento de pacotes para o seu destino utilizando a melhor
Rota possível. A mesma preocupação tiveram os desenvolvedores do projeto
original do IP (RFC 791), quando foi reservado um campo no cabeçalho IP,
chamado de Type of Service (TOS)
A QoS é obtida através do tratamento diferenciado da CoS
Class Of Service
“É o conjunto de serviços com as mesmas características de tráfego”.
Quando pensamos em característica de tráfego devemos levar em consideração diversas características, uma aplicação de dados pode ter um tamanho de pacote de até 1500Bytes e dificilmente podemos quantizar a quantidade de banda que será utilizada, já uma aplicação de VoIP de possui 60 bytes e podemos quantizar de acordo com o Codec utilizado (g729r8 pode chegar entre 8 e 12 Kbps por canal utilizando compressão).
Cada CoS pode ser tratada de forma única, com o mesmo comportamento em toda a rede.
A Classe de serviço pode ser definida por:
• Endereços de origem e destino (ex: access-list);
• Protocolo (udp, tcp, icmp, snmp, dns,…);
• Portas de origem e destino da aplicação(ex: tcp 23);
• Interface de origem;
• Fluxos.