Hoje falaremos sobre Distance Vetor. Os roteadores vizinhos são aqueles que compartilham um meio de conexão com outro roteador.
Se um roteador cai, seus vizinhos devem informar esta situação para o restante da rede.
O tempo de convergência é o total de tempo para que toda a rede tenha conhecimento da alteração.
Os protocolos de Distance Vector não rastreiam seus vizinhos, mas os verificam, pois enviam os updates da tabela de roteamento entre 10 e 90 segundos, intervalos estes que dependem do protocolo de roteamento escolhido.
Roteadores Vizinhos - Link State:
Os protocolos Link State rastreiam seus vizinhos utilizando o protocolo “hello” independentemente dos updates de roteamento.
Um roteador colocou um vizinho dentro da sua tabela de roteamento. Quando um roteador não recebe um pacote “hello” de um vizinho dentro de um intervalo pré-definido, ele presume que todos os links deste roteador vizinho estão fora do ar, ou “down”.
A respeito disto, os protocolos Link State são melhores para redes grandes porque eles convergem rapidamente. Em grandes redes, a perda de um único roteador pode significar um delay enorme na transmissão de dados até que a rede reconverga.
Descoberta de Rota - Distance Vector:
Os roteadores com protocolos Distance Vector enviam suas tabelas de roteamento inteiras para seus vizinhos. Este processo não causa tanto overhead para uma rede pequena.
Para se ter uma idéia da dimensão da grande rede – Internet – sua tabela de roteamento possui mais de 100.000,00 entradas. Os updates de roteamento para uma rede que utiliza Distance Vector seriam gigantescos e paralisariam a operação desta rede.
Quando um protocolo Distance Vector é utilizado em uma rede muito grande, com links que ora estão “up” ora estão “down” a constante propagação de novas rotas que circulariam nesta grande rede causaria loops de roteamento
Descoberta de rota - Link State:
Os roteadores que utilizam o protocolo de roteamento Link State, inicialmente inundam a rede com pequenos pacotes link state para configurar sua rede. Há um overhead inicial, mas os updates subseqüentes consistirão apenas de alterações de rede ao invés da tabela de roteamento inteira.
Em redes muito grandes, o pequeno pacote de atualização alivia o congestionamento de rede. A velocidade do processador necessária para recomputar tabelas de roteamento de Link State (uma desvantagem, pois requer muito processamento) deve ser considerada quando você for escolher um protocolo de roteamento.
Escolha do Caminho - Distance Vector:
As redes com Distance Vector determinam o melhor caminho utilizando uma métrica baseada em contagem de saltos (hop). O número máximo de saltos é tipicamente 15. Um caminho com o menor número de saltos para ser alcançado é considerado o melhor caminho.
O algoritmo Bellman-Ford é utilizado para calcular a métrica de Distance Vector (se quiser entender mais sobre o algoritmo, visite a enciclopédia Wikipedia - http://en.wikipedia.org/wiki/Bellman-Ford_algorithm )
Escolha do Caminho - Link State:
As redes Link State tipicamente utilizam a largura de banda do link para calcular a métrica utilizada para roteamento.
A métrica é expressa como um valor de “custo”. O melhor caminho possui o custo mais baixo, sendo tipicamente o de maior largura de banda. O algoritmo Shortest Path First também conhecido como algoritmo de Dijkstra (entenda melhor seu conceito no link Wiki - http://en.wikipedia.org/wiki/Dijkstra%27s_algorithm ) é utilizado para calcular o custo total.
Partindo da perspectiva de um protocolo Link State, o caminho ABEFD, mostrado aqui possui a maior largura de banda, e por isso o melhor caminho pelo menor custo.